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Emoções e Dinheiro – Crenças Limitantes Formadas na Infância

O modo como lidamos com o dinheiro está diretamente ligado às experiências e crenças absorvidas na infância. Se crescemos em um ambiente onde o dinheiro era motivo de conflito, escassez ou medo, podemos carregar essas emoções para a vida adulta. Vamos explorar algumas emoções comuns relacionadas ao dinheiro e suas possíveis origens:

  1. Medo

Sintomas na vida adulta:

  • Medo de perder dinheiro ou investir.
  • Ansiedade ao verificar saldo bancário.
  • Evitação de decisões financeiras importantes.

Possíveis crenças limitantes na infância:

  • “Dinheiro sempre falta.” (Se a criança viu os pais preocupados com contas e dificuldades financeiras.)
  • “Rico não é confiável.” (Se ouviu frases como “os ricos exploram os pobres” ou “dinheiro corrompe”.)
  • “Se eu tiver muito dinheiro, posso perdê-lo e sofrer.” (Se presenciou perdas financeiras na família.)
  1. Culpa

Sintomas na vida adulta:

  • Sentir-se mal ao ganhar dinheiro com facilidade.
  • Dificuldade em cobrar pelo próprio trabalho.
  • Acreditar que não merece uma vida próspera.

Possíveis crenças limitantes na infância:

  • “Dinheiro é sujo.” (Se ouviu frases como “dinheiro não traz felicidade” ou “dinheiro é a raiz de todo mal”.)
  • “Ganhar dinheiro fácil é errado.” (Se viu os pais lutando muito para ganhar dinheiro, criando a ideia de que só é válido se for difícil.)
  • “Se eu tiver dinheiro, minha família vai me rejeitar.” (Se a família tinha dificuldades financeiras e havia julgamento contra quem tinha mais dinheiro.)
  1. Ansiedade

Sintomas na vida adulta:

  • Preocupação excessiva com contas, mesmo quando há dinheiro suficiente.
  • Sensação de que nunca é o bastante, independentemente do quanto ganha.
  • Medo constante de falir, mesmo sem razões concretas.

Possíveis crenças limitantes na infância:

  • “Dinheiro desaparece rápido.” (Se a criança cresceu vendo instabilidade financeira na família.)
  • “Não posso relaxar, preciso estar sempre atento ao dinheiro.” (Se os pais viviam preocupados e faziam a criança sentir o peso da responsabilidade financeira.)
  • “Se eu gastar, pode faltar depois.” (Se a criança ouviu muitas restrições financeiras, criando um padrão de escassez.)
  1. Vergonha

Sintomas na vida adulta:

  • Evitar falar sobre dinheiro.
  • Medo de ser julgado por ganhar muito ou pouco.
  • Dificuldade em aceitar ajuda financeira.

Possíveis crenças limitantes na infância:

  • “É feio falar de dinheiro.” (Se a família evitava falar sobre dinheiro ou tratava o assunto com tabu.)
  • “Se eu tiver dinheiro, as pessoas podem invejar ou se afastar de mim.” (Se presenciou fofocas ou julgamentos sobre pessoas ricas.)
  • “Sou menos digno por não ter dinheiro.” (Se sofreu bullying ou exclusão por questões financeiras.)
  1. Raiva

Sintomas na vida adulta:

  • Ressentimento contra quem tem dinheiro.
  • Sentimento de injustiça, acreditando que apenas algumas pessoas podem ser ricas.
  • Desconforto ao ver outras pessoas ganhando bem.

Possíveis crenças limitantes na infância:

  • “O sistema é injusto, só os ricos vencem.” (Se cresceu em um ambiente onde havia muita insatisfação financeira.)
  • “Rico é ganancioso e explorador.” (Se aprendeu que dinheiro é sinal de opressão e exploração.)
  • “Dinheiro causa brigas e destrói famílias.” (Se presenciou discussões entre os pais por questões financeiras.)
  1. Tristeza e Frustração

Sintomas na vida adulta:

  • Sensação de impotência para melhorar a vida financeira.
  • Acreditar que não tem sorte ou que nunca terá dinheiro suficiente.
  • Sentir-se inferior por não atingir um padrão financeiro desejado.

Possíveis crenças limitantes na infância:

  • “Não importa o que eu faça, nunca vou ser rico.” (Se viu os pais trabalharem muito sem obter retorno financeiro.)
  • “O dinheiro não é para gente como eu.” (Se cresceu em um ambiente de escassez e resignação financeira.)
  • “Eu não sou inteligente o suficiente para ganhar dinheiro.” (Se recebeu críticas constantes sobre sua capacidade.)

Conclusão

Muitas dessas emoções são programações subconscientes formadas na infância e carregadas para a vida adulta. A Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG) pode ajudar a identificar essas crenças, ressignificá-las e criar uma nova relação emocional com o dinheiro, abrindo caminho para a prosperidade financeira.

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